quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Música/ Stivie Wonder e a Terapia para o Aparelho Auditivo

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                                                                          Stevie Wonder e a Terapia para o Aparelho Auditivo
            
Antes de avançarmos, importa realçar que é ambição demais nos debruçarmos sobre a vida ou obra de Stevie Wonder, na medida em que se trata dum génio da música norte-americana, que ao longo da década 70, usou as suas cordas vocais, acompanhadas pelas melodias do seu piano, para conquistar pessoas de diferentes partes do mundo.

Sobre a obra do King Wonder, repleta de vários sucessos, tais como, “Tribut to Uncle Ray”, um álbum, lançado em 1962, em homenagem ao velho Ray Charles, bem como o álbum “Talking Book (1972) ”, o “Innervisions (1973) ”, entre outros, aliás, quem é que, na década 80, não saiu para dançar o sucesso “I just called to say i love you”, do álbum “The Woman In Red (1984) ”?

Dentre vários sucessos de Big Wonder, entretanto, me interessa mais o álbum-duploSongs In The Key Of Lite (1976) ”, uma espécie de terapia musical para o aparelho auditivo. Quando lançado, o álbum chegou ao 1° lugar na parada americana de álbuns, contendo vários sucessos como o “Isn’t She Lovely”, que depois mereceu várias versões, como a do guitarrista versátil Lee Ritenour.   

O “Songs In The Key Of Life”, logo a pirori, brinda-nos com o tema “Love’s in Need of Love Today”, uma música repleta de conteúdo ético-moral, na medida em que questiona a falta de amor entre as pessoas, nesta sociedade contemporânea, daí que Wonder convida a cada um de nós a ser altruísta para com o próximo.

Para além de temas atinentes à ética, o álbum, com o "Have a Talk with God", uma música que não é direcionada à crentes duma determinada religião senão a todos que procuram um antídoto para as suas frustrações, nos convida a uma breve conversa com “o único psiquiatra gratuito conhecido em todo o mundo”, que se presume que seja Deus.                

Na verdade, o disco em questão brinda-nos com diferentes conteúdos, aliás, as músicas “Village Ghetto land”, “Pastime Paradise” trazem-nos uma crítica a sociedade contemporânea, em que a discriminação racial e as diferenças na sociedade em que vivemos, são enormes, portanto, Wonder, propõe a seguinte reflexão, “dizem que devíamos nos alegrar com o que temos, agora diga-me, ficarias feliz na “Village Ghetto land”?

Na minha opinião, o que completa o primeiro disco, já que se trata de um álbum-duplo, são as músicas “Ordinary pain” e o “knocks me Off my feet”, esta última, verdadeira obra poética que exalta o amor romântico da forma mais humilde possível.

O louvor ao amor, para Wonder, não deve cessar nunca, portanto somos ainda brindados pelo tema “Ngiculela- Es una Historia- Iam singing”, música esta que, linguisticamente, nos convida a uma viagem com recurso a três línguas, nomeadamente, a africana, de origem bantu, o zulo, o espanhol e, por último, o inglês.

Diversos jornais internacionais, de crítica musical, têm o Songs In The Key Of Life” como o melhor álbum de “soul-music” de todos os tempos, constando da lista lista dos 200 álbuns definitivos no “Rock and Roll Hall of Fame”, tendo influenciado na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos da América (EUA).

Em linhas gerais, trata-se dum álbum musical que, sem sombras de dúvida, apazigua a mente e o espírito de quem o escuta. Por tal, convido-te a esta digressão musical ao lado do Stevie Wonder

Autor: Albert Massango

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